“A história não avança pedindo permissão”: a agenda antirracista do Serviço Social brasileiro e as construções coletivas na afirmação do Projeto Ético-Político

O livro que chega em suas mãos, é fruto de um rico e valioso trabalho do jovem pesquisador, militante e poeta negro que espalha fagulhas da revolução, por onde tem passado. Essa chama viva, fez com que André Henrique Mello Correa tenha desenvolvido essa pesquisa acurada e cuidadosa, que atende demandas e lacunas importantes no debate profissional direcionado à questão étnico-racial na contemporaneidade.

Das coisas bonitas de se presenciar, tive a honra de acompanhar até aqui o processo de maturação do autor, expressa uma trajetória coerente, porque é coletiva e também individual, como reivindica a quilombagem e a práxis negra.

Ser testemunha e sujeito dessa história de lutas do povo negro, é muito mais do que uma labuta, é resgate, e a possibilidade viva que movimenta a sociedade para uma sociedade livre e verdadeiramente emancipada. Isso que dá o sentido mais profundo da produção do conhecimento que fortalece a luta de classes.

Em um 13 de maio, Maria Helena Elpidio.