
Como me chamam? Movimentos, vivências, pesquisas e narrativas em educação
Organização: Gabrielle Audrey de Sousa Costa, Guilherme do Val Toledo Prado, Liana Arrais Serodio
“As reflexões narrativas do livro também dialogam com o conceito freiriano de “palavra-mundo” (Freire, 1987). As experiências compartilhadas não são meros relatos individuais, mas vozes que se entrelaçam na tessitura de um conhecimento coletivo. O sujeito que se diz se inscreve na história do outro e, ao mesmo tempo, se transforma no processo. Como afirma Freire, “a leitura do mundo precede a leitura da palavra” (1996, p. 107), e, nesse sentido, cada narrativa do livro é um ato de leitura da própria existência coletiva. Além disso, ao lermos os textos, percebemos que as histórias ali contadas carregam um sentido de alteridade. Os nomes que nos dão e os nomes que escolhemos para nós são atravessados pelo olhar do outro, somos embebidos da ideia de que só podemos nos compreender plenamente através da visão externa que o outro nos oferece (Bakhtin, 2003). Dessa forma, cada texto do livro é, ao mesmo tempo, um exercício de autorreflexão e um convite à palavra do outro, com o outro”
(Apresentação do livro).
Ano de lançamento | 2025 |
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Formato | |
ISBN | 978-65-265-1964-6 |
ISBN [e-book] | 978-65-265-1965-3 |
Número de páginas | 242 |