“Ao optarem pela escrita de cartas, fizeram uma opção por uma arte de dizer aliada sim, à uma arte de fazer e à uma arte de pensar. A escolha por dizer de diferentes formas implica um modo de operar na relação social. Por isso não se diz individualmente. O dizer sempre está no contexto, está a ser uma produção dos sujeitos no contexto de ser praticante. As autoras são praticantes da arte de escrever cartas como um ato de conhecer-se e produzir conhecimento a partir deste modo de operar no campo da formação. Lemos as cartas e vemos contextos políticos se desenhando, lutas por educação inclusiva na sua radicalidade, luta por construção de práticas pedagógicas comprometidas com os excluídos socialmente.”
