Dona Guidinha do Poço. Dicionário de cultura Linguística
Autoria: Vicente de Paula da Silva Martins
A obra de Dona Guidinha do Poço (DGP, doravante), certamente, é uma das mais notáveis (para não dizer miríficas) obras de Manuel de Oliveira Paiva, ao lado, dos romances Luzia-Homem (1903), de Domingos Olímpio e O Quinze (1930), de Rachel de Queiroz. A publicação de sua primeira edição é, tardiamemte, datada de 1952, segundo relato de Lúcia Miguel Pereira, que encontrou o romance completo (sob a custódia de Américo Facó) e, de posse dos originais, fez uma belíssima apresentação em 1951, antes mesmo de enviar o material para Edição Saraiva (São Paulo). Na sua apresentação, Lúcia postula que o romance de Oliveira Paiva deve ter sido escrito ao mais tardar em 1891. Faz sentido sua postulação uma vez que seu autor faleceu no ano seguinte. É um romance que se destaca pela escrita fiel (variação linguística) às formas do falar nordestino, e é justamente por esta riqueza de detalhes, que muitos leitores de primeira viagem taxam-no como obra de difícil compreensão ou nada fácil de entender entre as da escola naturalista brasileira. Aqui, então, entra a finalidade do Dicionário de Cultura Linguística (foco na fraseologia literária) de DGP: a recolha dos regionalismos, literário e linguístico, para que possamos melhor entender a força de expressão linguística da cor local do romance.
Ano de lançamento | 2022 |
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Autoria | Vicente de Paula da Silva Martins |
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ISBN [e-book] | 978-65-265-0255-6 |
Número de páginas | 137 |