Vestígios de passagem

A gestualidade se configura como uma possibilidade de abertura para a investigação dos atos de celebração, por meio da figura de quem caminha pelos espaços com uma câmera pendurada no corpo, ao mesmo tempo, em que a câmera performa a escavação do acontecimento, a partir de um olho subjetivo, invisível, quase intransponível. As poéticas do artífice se costuram na feitura de imagens produzidas por um objeto que se mostra concreto, mas que também escreve por linhas de fuga, em imagens sonoras, auditivas, olfativas, gustativas, imagens híbridas, em imaginários coletivos de recortes em multiplicidade.