A Educação Física escolar tem se deparado com desafios, como promover uma formação humana e inclusiva, que reconheça e valorize as diferenças; reforçar a função político-pedagógica da Escola, de transformação social; romper a ordem sexo-gênero-desejo, que produz “gêneros inteligíveis” e impõe a heterossexualidade como “regime de verdade”; combater a violência e a evasão de pessoas LGBTQIAPN+; além de explorar as especificidades deste componente curricular para problematizar relações de gênero, desconstruir binarismos e combater preconceitos. Tais desafios podem ser encarados a partir da adoção da Coeducação como uma marca da prática pedagógica no ensino da Educação Física escolar, colaborando para problematizar as relações de gênero e sexualidade, respeitar e valorizar as diferenças, questionar aquilo que parece “natural” no currículo, combater a hierarquização e a segregação entre grupos, assim como ações corretivas e normalizadoras presentes na escola.
