Práticas formativas realizadas na rede municipal de educação de Biguaçu (SC): ações pedagógicas nos espaços educativos

Kátia Bernadeth da Silva, Nadja Regina Sousa Magalhães

APRESENTAÇÃO

POR UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA NUTRIDA PELA ESPERANÇA

Práticas formativas realizadas na Rede Municipal de Educação de Biguaçu-SC: ações pedagógicas nos espaços educativos é um livro tecido por corações e mãos que vivem e fazem da educação uma opção de vida na feitura de um mundo mais humano, democrático e inclusivo.

São educadoras e educadores que, por meio da escrita, promovem reflexões sobre infinitas possibilidades de se pensar e realizar práticas pedagógicas na contemporaneidade. A leitura da obra fortalece, em nós, a compreensão de que somos seres humanos, e, nesta condição, somos seres da aprendizagem, aprendemos sempre na relação que estabelecemos uns com os outros.

Não pode ser lido com pressa! Precisa de tempo, precisa-se saborear cada página, relato, ação pedagógica, reflexão teórica na perspectiva que reconhece todos/as como seres da aprendizagem.

Neste caminhar, a leitura do livro nos faz pensar a ação pedagógica na Educação Básica, que se nutre pelo diálogo, pelo estímulo da curiosidade epistemológica de quem aprende, pelo apreço à tolerância, pela abertura ao novo.

A Rede Municipal de Ensino de Biguaçu, referência neste trabalho, vai nos inquietar para uma prática pedagógica que realmente coloque as pessoas como protagonistas no processo educativo.

Ao terminar de ler, tem-se a percepção da imperiosa necessidade de reconhecermos e acreditarmos no potencial criativo que há em cada ser humano no processo de aprendizagem; a defesa de uma prática pedagógica mais dialógica, a fim de se tornar mais humana, para, sobretudo, permitir que as pessoas sejam realmente pessoas e entendam que o currículo não é superior ao ser humano, o currículo está a serviço de todos/as.

Assim, para os educadores e educadoras autores/as dos artigos, pensar a Educação é exercício de autonomia. Autonomia enquanto alguém que pode pensar e repensar a sua prática; autonomia enquanto ser em aprendizagem que pode contribuir e muito na relação pedagógica e autonomia da gestão educacional e escolar na possibilidade de pensar um currículo de forma mais integrada e colaborativa.

Sabemos que não existe o fatalismo da história, não existe o fatalismo da prática pedagógica, não existe uma prática pedagógica tão hermética que não possa promover mais diálogo e uma relação melhor entre professor e estudante.

Mesmo em tempos de pandemia, a Rede Municipal de Ensino de Biguaçu, por meio desta obra, é um grito a favor da escola, dos estudantes e dos profissionais da Educação. Uma obra que será memória e memorial dos enormes desafios do nosso tempo.

De longa data, por meio de ações de extensão realizadas em parceria, conheço e admiro o trabalho desta rede de ensino e agora temos a oportunidade de ler, reler, viver um pouco – por meio de uma escrita com vida – o que a rede faz.

É uma alegria permitir-se aprender novas práticas pedagógicas e reflexões na leitura de textos tecidos por educadores e educadoras, no exercício profissional em Educação.

Este é um livro com textos e vidas que nos orientam para uma prática pedagógica nutrida pela esperança.

Uma boa leitura a todos/as!

 

Professor Dr. Lourival José Martins Filho
Professor do Departamento de Pedagogia e do Programa de
Pós-Graduação em Educação UDESC.
Presidente da Associação Brasileira de Alfabetização.
novembro/2020

Ano de lançamento

2020

ISBN

978-65-5869-097-9

ISBN [e-book]

978-65-5869- 098-6

Número de páginas

530

Organização

Kátia Bernadeth da Silva, Nadja Regina Sousa Magalhães

Formato