Ao mergulhar nas páginas desta obra coautoral, participaremos de uma jornada singular, guiada pelas mentes inquietas de coautoras e coautores que transformaram a sala de aula em um laboratório de descobertas, mediante uma atividade pedagógica de escrita coletiva. As experiências foram vivenciadas na disciplina Educação intercultural: aprender a viver, conviver e gerar vida em plenitude, entretecidas pela interação criativa de um potente grupo de protagonistas, na Universidade Federal de Santa Catarina. Não se trata de um registro meramente acadêmico. É mormente um testemunho de como a ciência e as cosmologias ancestrais presentes no íntimo de cada pessoa podem e devem caminhar juntas, de maneira harmoniosa, explorando as intrincadas matizes interculturais.
[…]
Convidamos você, leitora, leitor, a compartilhar a busca de uma compreensão mais profunda e uma apreciação mais rica do mundo complexo e diversificado que todos representamos nesta obra. Com essa intenção, tecemos introdutoriamente uma breve apresentação de cada capítulo e de suas respectivas interlocuções. Estas registram reflexões de outros coautores e coautoras sobre o capítulo escrito pelos colegas, demonstrando assim o cuidado em promover a dialogicidade e a interculturalidade entre os saberes postos. Esperamos que essa contextualização inicial desperte o desejo de degustar e apreciar a riqueza de reflexões que buscamos juntos urdir em coautoria.
[…]
A cooperação e o trabalho conjunto de coautoria entre os e as protagonistas desta experiência pedagógica e literária sustentou a simbiose crítica de múltiplos interesses temáticos, científicos, culturais, religiosos, políticos e artísticos, que promoveram o entrelaçamento intercultural de densos e tensos campos epistêmicos, éticos e estéticos. Nossas referências bibliográficas refletem essa pluralidade de saberes sendo organizadas em um único conjunto ao final da obra. Por último, para que possam conhecer um pouco mais sobre cada uma das pessoas envolvidas, buscamos incluir os perfis das coautoras e coautores que aqui se uniram para muito além da pesquisa.
Como nos adverte Ailton Krenak: “Devemos buscar e cultivar lugares de encontro entre pessoas que se esforçam em fortalecer o Bem Viver” (2023, p. 56). Pois é isso que este livro representa, um esforço coletivo de pessoas que, nos seus mais diversos contextos, se encontraram e se conectaram com o propósito comum de viver, conviver e gerar vida em plenitude!
